26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Dia: 4 de outubro de 2017

Justiça condena Bolsonaro à indenização por ofensa a quilombolas

Justiça condena Bolsonaro à indenização por ofensa a quilombolas

Política
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi condenado pela Justiça Federal ao pagamento de indenização, por danos morais, no valor de R$ 50 mil, por ofensas aos quilombolas, durante discurso em evento no Rio. A condenação é da juíza Frana Elizabeth Mendes, datada de 25 de setembro, e divulgada nesta terça-feira (3). Em sua decisão, a magistrada atendeu parcialmente o pleito do Ministério Público Federal (MPF), que defendia condenação de R$ 300 mil ao parlamentar, por ter dito frases racistas, misóginas e xenófobas contra as comunidades quilombolas e a população negra em geral, durante palestra no Clube Hebraica do Rio, dia 3 de abril deste ano. No processo, é citada o trecho que Bolsonaro teria dito na palestra. “Eu fui num quilombola em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente m
AL: Centro de Distribuição recebe incentivo governamental

AL: Centro de Distribuição recebe incentivo governamental

Política
O Governo de Alaoas concedeu incentivos fiscais para instalação do Centro de Distribuição (CD) da empresa Multisaúde Farmacêutica e Nutricional, referência nacional no segmento. A instalação de novos empreendimentos tem como base a prospecção de empresas, executada pela superintendência de Indústria, Comércio e Serviços (Sics) da Sedetur. A política de atração é pautada, primordialmente, na apresentação dos diferenciais competitivos de Alagoas para captação de novos negócios, como a celeridade na abertura de empresas, benefícios fiscais e locacionais e localização estratégica. A instalação do CD da Multisaúde irá gerar aproximadamente 15 empregos diretos e 45 indiretos. Mercado de distribuição De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores (Abad),
Câmara aprova urgência para votação de PL que cria fundo eleitoral de campanha

Câmara aprova urgência para votação de PL que cria fundo eleitoral de campanha

Política
Em uma tentativa de acelerar a análise das medidas que tratam de reforma política, o plenário da Câmara aprovou na noite de terça-feira (3) regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei do Senado 8.703/17, que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para custear a campanha eleitoral de todos os cargos em disputa. Dessa forma, a matéria já poderá ser analisada pelos deputados nesta quarta-feira (4). Para estar em vigor nas próximas eleições, o tema deve ser aprovado e sancionado até 7 de outubro, um ano antes do pleito. O fundo garante recursos para as campanhas eleitorais a partir de emendas parlamentares e do corte de gastos com propaganda eleitoral no rádio e TV. O projeto estabelece ainda que as campanhas eleitorais serão financiadas por parte do va
Senado aprova PEC que veda coligações e cria cláusula de desempenho

Senado aprova PEC que veda coligações e cria cláusula de desempenho

Política
O plenário do Senado aprovou na noite de terça (3), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a coligação de partidos para eleições proporcionais e estabelece a cláusula de desempenho, que gradativamente impede a propaganda de rádio e TV e o repasse de dinheiro do fundo partidário a partidos pequenos. Aprovada na semana passada pela Câmara, a emenda constitucional será promulgada pelo Congresso Nacional nos próximos dias para que possa valer nas eleições de 2018. No caso das coligações partidárias, a proibição valerá a partir de 2020. Com aprovação unânime, as discussões entre os senadores foram rápidas, já que o projeto é originário do próprio Senado. Na Câmara, após várias semanas de debates, os deputados aprovaram a PEC 282/2016 (convertida no Sen
“Vamos acabar nos Trapalhões”, diz Gilmar Mendes sobre decisões do Supremo

“Vamos acabar nos Trapalhões”, diz Gilmar Mendes sobre decisões do Supremo

Política
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (3) que os ministros da Corte correm o risco de “acabar nos [programa dos] Trapalhões” por praticar o “direito constitucional da malandragem”. Ele deu a declaração ao comentar decisões recentes do STF, entre elas a que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato. “Nós temos já vários senadores e deputados com denúncia recebida. Nesse caso, também nós deveríamos afastá-los? E aí nós podemos afetar a Câmara? A Câmara fica com composição não de 513, mas de 512, 510?”, questionou Gilmar Mendes. “Quer dizer, o direito achado na rua, o neoconstitucionalismo, o direito constitucional da malandragem, permitem esse tipo de coisa?” Ele citou ainda o julgamento recente do STF que considerou in