Quem é que gosta de baixaria na eleição? Não vejo uma só criatura falar que gosta e aprova. Mas, vejo muita gente por paixões e interesses variados acusar a baixaria na campanha eleitoral.
Ela existe de fato e muitas das vezes ultrapassa limites inimagináveis.
O problema é que nenhum dos lados faz autocrítica comportamental e muito longe de se reconhecer como um pistoleiro de almas e espíritos.
O que mais fazem é atacar. Um acusa o outro no estilo animal. Naquela mesmo de macaco que não olha para o próprio rabo. Além dos interesses em jogo, há muito de hipocrisia nisso.
Ora, desde que me entendo de gente que a baixaria está presente nas campanhas eleitorais e ela existe em todos os lados. E que saber quando isso vai mudar? Imagine.
Sobretudo nesses tempos de intolerância real e virtual, a tendência, lamentavelmente, é esse processo recrudescer principalmente nessa ferramentazinha chamada de redes sociais, mas cada vez mais perversa, bizarra e irresponsável, mas que enche de orgulho muitos que pousam e reclamam da baixaria. Reclamam, mas de alguma forma praticam. E nela estão homens e mulheres simples da periferia até mesmo autoridades dos palácios da Justiça e esferas de governos. Todos na prática.
Em épocas de disputa de poder é muito comum gregos e troianos pousarem de vítimas, entre outras coisas mais.
No entanto, insisto: nesse meio não há anjos, nem santos. Lamentavelmente sempre foi assim.
É como vovó já dizia, “quem não te conhece que te compre”.