19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Bleine Oliveira

Ah, me chame de gostosa!

A mulher conquistou espaço na vida social, política, econômica, sexual, amorosa, e quantos outros tipos de vida existam. Há muito deixamos de ser submissas. Fizemos-nos fortes e valorosas. Com a ajuda de homens inteligentes, sensíveis e conscientes de nossa importância, revalorizamos nosso papel, reprogramamos o mundo, assumimos novas responsabilidades.

Não conseguimos ainda a igualdade com os homens, mas continuamos na luta, conscientes dos nossos pontos fortes, e sabendo como usá-los em nosso favor. Da mesma forma que conhecemos nossas limitações e sabemos que é preciso superá-las.

Faço esse preâmbulo pra opinar sobre essa onda de ‘coragem’ que leva mulheres (principalmente americanas e europeias) a denunciar episódios de assédio e violência sexual que ocorreram há cinco, dez, 15, 20 anos.

A violência, sexual ou não, contra qualquer pessoa, é absoluta e totalmente condenável. Ponto final!

Mas, em meu entendimento, quando um homem diz a uma mulher que ela é gostosa, que gostaria de transar com ela, não vejo nisso violência ou assédio!

 

Vejo um macho, desejando uma fêmea.

Se ela disser sim, que maravilha! Que o universo permita aos dois muitos e intensos orgasmos.

E se ela disser, não? O macho deve seguir em frente, destinar seu desejo a outra, e outra, e mais outra, até que encontre recíproca. Afinal, o orgasmo é um das razões da alegria!

Num recente encontro com amigos dos tempos da adolescência, rimos muito, relembrando histórias, músicas e brincadeiras da época.

E o que motivou essa postagem foi uma brincadeira de Romero Baia, um dos grandes amigos da escola, que relembrou quando dançando nos “assaltos” (as baladas de nossa época!) arrastava as meninas para o canto da parede, pra ficar mais junto. Aquela encoxada e o que chamávamos sarro. Ô coisa boa!

Aí comparamos com o que ocorre hoje. Se o homem fizer isso, corre o risco de parar na delegacia, acusado de violência sexual.

Punossasinhora!