Entendo as redes sociais como algo totalmente dualista. Nelas se pode ser anjo ou demônio, cruel ou misericordioso, mentir ou informar, elogiar ou difamar, defender ou acusar. Pode-se tudo, no mundo virtual!
Claro, ninguém é tão inocente, ou burro, pra esquecer que todos os atos e falas, digo, postagens, têm consequências.
Mas a rede também tem um oceano de bobajadas! São coisas tão absurdamente tolas, que a gente não acredita que existem.
A mais recente bobice é essa caça a Pokemons. Sabe o que é? Não?
É melhor ignorar.
A mais nova ‘febre ‘é um jogo para celular que combina realidade e mundo virtual.
Uns monstrinhos virtuais aparecem na tela em cima das imagens captadas pela câmera do celular. O objetivo do jogo é encontrar e capturar o máximo de monstrinhos possível.
O jogador não ganha nada além de pontos. Mas o sujeito pode ficar tão fissurado que acabará gastando dinheiro para comprar ospontos, que também não servem pra nada.
Por enquanto o tal aplicativo só está disponível nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha. Mas tem um monte de bobos por aqui fazendo atalhos pra ter acesso.
O problema é que a tal caçada já está provocando acidentes e até crimes. Nos States já houve acidentes – uma jovem foi atropelada quando atravessava a rua pra caçar um Pokémon, e crimes – um jogador foi convidado por bandidos para procurar monstrinhos em um parque e, quando chegou lá, foi assaltado. Tomaram-lhe a carteira, o celular e o carro.
Ah, minha gente, vamos combinar que é preciso ter equilíbrio no mundo virtual.
Caçar Pokemons??? Sinceramente.
É pior do que caçar coquinhos!!
Menos para os os criadores do jogo. Desde que lançaram essa bobice, a empresa deles já teve uma valorização de 9 bilhões de dólares.