As pesquisas de opinião pública que a grande mídia tem divulgado, em relação ao processo eleitoral de 2018, trazem no ato a grande aceitação de Jair Bolsonaro, como forte candidato a presidência da República.
Embalado pela onda conservadora e militarista que tomou conta de uma grande parcela da sociedade brasileira, o deputado Bolsonaro segue maximizando seu potencial nas redes sociais com o seu viés político mais extremado e, por isso mesmo, polêmico. Sobretudo, quando expõe suas teses de conteúdo homofóbico.
As pesquisas mostram o parlamentar do PSC (um partido nanico) protagonizando as intenções de votos, ao lado de Lula, do PT. O detalhe é que as últimas amostras revelam que ele cresceu, enquanto o petista, após a delação de Palocci, perdeu apoio.
Claro que é cedo para se falar em uma posição definida, rumo à consolidação. Mas, já não se pode mais descartar a presença de Bolsonaro no processo eleitoral futuro como um nome muito forte.
Para muitos, uma excrescência e para outros o “salvador da pátria”. Na verdade, ele é um produto do meio social com todas as suas mazelas.
É fruto, pois, do pluralismo democrático, mas que já demonstrou sua aversão pela democracia. Porém, a democracia nos permite a convivência, com o devido respeito, às crenças, valores e diferenças, que lamentavelmente tantos teimam em não considerar.
Portanto, a escolha futura será da própria sociedade. Cabe a ela verificar quais são os candidatos de fato e a quem eles servem ou estão dispostos a servir verdadeiramente em um mundo de interesses de toda ordem.
Vale, contudo, um alerta: até lá, o jogo será bruto como convém aos anseios de cada segmento envolvido.
Aliás, será um jogo bruto, sujo e triste.