Não houve nenhuma surpresa na decisão do Senado Federal – seja na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ou no plenário – de aprovar o nome do controverso e plagiador Alexandre Moraes para a vaga do ministro Teori Zavascki, no Supremo Tribunal Federal.
Até as pedras do riacho Cavaco, lá em Paulo Jacinto, já sabiam que isso iria acontecer. Era a vontade do governo Temer e, por conseguinte, de sua base aliada no Congresso Nacional.
O papel que ele vai cumprir? Ora, todos já sabem. O STF é uma corte política. Moraes vai fazer lá o que mais gosta, como militante tucano que é.
Vai cumprir inclusive as determinações de seus chefes e “chefetes” do meio político denunciados à Lava Jato. E não são poucos.
Entre Câmara e Senado há uma infinidade deles. Todos flagrados com o pé atolado na jaca mole e que, portanto, precisam de uma mãozinha amiga na corte para livrarem-se das situações incômodas e indesejáveis.
O currículo, as opiniões e ações atabalhoadas em que se envolveu o futuro ministro do Supremo falam bem do caráter que o homem tem.
Portanto, a máxima corte estará servida de um novo vestal, para o bem de todos que o apoiaram nessa conquista. Basta ver a foto (acima) de Moraes com o presidente da CCJ, Edson Lobão, na hora do histórico teatro da sabatina.
E assim o Brasil caminha. Ou seja, de acordo com os interesses das panelinhas.
Por falar nisso, já estão toda devidamente tampadas.