1 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Bancos propõem 7% de reajuste mas bancários decidem manter a greve

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real

Os banqueiros do País por meio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)tentaram negociar nesta sexta-feira, 9, o fim da greve dos bancários com uma proposta de reajuste de 7%, segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A proposta foi rejeitada.

A greve continua
A greve continua

De acordo com a entidade, as negociações devem continuar. Na reunião foi proposto um aumento de 7% na PLR e nos auxílios alimentação, refeição, creche, além de um abono de R$3,3 mil.

Através de nota, a Fenaban se manifestou dizendo que: “modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, com inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de reajuste de 6,5% (para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre os salários, nem sobre o FGTS, as férias ou o décimo terceiro.