19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Blog

Bolsa alimentação na justiça, os arautos da moralidade e a culpa é de Dilma

Eles condenam o bolsa família, mas tudo pelo bolsa alimentação dos magistrados.

As energias de uma grande parcela da população estão centradas no combate ao Palácio do Planalto. Tudo contra a Dilma. Se há uma coisa que não presta no mundo, atualmente, é culpa da Dilma. Isso se generalizou de tal forma que vai da autoridade ao catador de lixo, sem um demérito para este último.

Há nesse contexto uma exagerada dose de oportunismo, de interesses não confessáveis e de ideias torpes e pré concebidas contra uma mulher e um governo.

Fossem magnânimos os interesses bem que toda essas baterias carregadas poderiam se voltar para o que acontece no entorno de cada um. Mas é mais cômodo viver a reclamar de quem está longe e, que óbvio, não sabe quem é de fato o protestante de ocasião. Pelas redes sociais, então, melhor ainda por que torna-se muito mais dificil a identificação.

E no entorno acontece cada uma. No Legislativo Estadual, Municipal, no Executivo, na casa da mãe do calor de figo e até no Judiciário. E a maioria raivosa nem aí. Indignação nenhuma.

Por falar em judiciário, não se viu nenhum “arauto da moralidade pública” protestar contra o auxílio alimentação de juízes e desembargadores. Agora no fim do ano vão receber entre R$ 60 e R$ 80 mil de retroativos…

Cá com os meus botões acho que a culpa é da Dilma. Mas, é legal. Diz a representante da Almagis. É verdade.  O curioso é que,  sem dúvida nenhuma, aqui no entorno há uma infinidade de autoridades bem aquinhoadas e com “bolsas”  legais, que vivem a condenar o Bolsa Família, um programa de inclusão social, que também é legal.

No caso dos nossos magistrados, além da “bolsa alimentação”, ainda vão botar a mão naquele dinheirinho-pouquinho de fim de ano, que, normalmente, chega a mais de R$ 100 mil para cada um, conforme denunciou o jornal Extra, semanário alagoano.

E se for puxar para o que acontece nos outros poderes a resposta não  será outra:  É legal!

Ou então a culpa é da Dilma.