A professora e advogada Janaina Paschoal, que assinou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma, voltou a ser uma possibilidade de nome para vice do deputado Jair Bolsonaro (PSL). “Precisamos avaliar as afinidades dela com nossas propostas, como a questão da redução da maioridade e do porte de armas.”
Bolsonaro anunciou em evento na cidade de Rio Verde, em Goiás, que, “com certeza”, seu vice seria um general da reserva do Exército. Depois de tentar negociar uma aliança com o PRP para ter o general Augusto Heleno Ribeiro, na vice, o pré-candidato avaliou o nome do general Hamilton Mourão. A presidência do PRTB, partido ao qual Mourão está filiado, é um entrave à composição e parou por aí.
Já em conversa com o deputado Major Olímpio (PSL-SP), Janaína chegou a acertar uma candidatura à Assembleia Legislativa de São Paulo. “Avaliamos que ela pode contribuir numa campanha à Presidência”, disse Bolsonaro. “Não podemos errar, temos que construir uma candidatura diferente das que estão aí.”
PRTB
O presidente do PRTB, Levy Fidelix, outro que tem problemas como órgão excretor, disse que busca uma aliança de pequenos partidos para garantir a presença do general da reserva Hamilton Mourão, filiado à legenda, numa chapa presidencial. “Vamos conversar com o general para avaliar a viabilidade”, afirmou Fidelix.
Em entrevista, Fidelix disse que ainda não foi procurado diretamente por Bolsonaro e não pode falar por “hipótese” de uma aliança com o ex-capitão do Exército. Ele rejeita conversas com intermediários.