26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Esportes

Brasil atinge objetivos e a meta de ficar em 3º nos jogos Pan-Americano

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Atletas brasileiros conseguiram cumprir a meta de terminar na terceira posição(Foto: Ascom COB)

O Time Brasil alcançou as principais metas propostas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para os Jogos Pan-americanos Toronto 2015. Encerradas as disputas, neste domingo, dia 26, o país alcançou o total de 141 medalhas (41 de ouro, 40 de prata e 60 de bronze), ficando em terceiro lugar no quadro de medalhas da competição, atrás apenas dos Estados Unidos (265) e dos anfitriões canadenses (217). Com uma delegação composta por 70% de estreantes em Jogos Pan-americanos, o saldo da participação brasileira é altamente positivo. Como planejado pelo COB, Toronto 2015 foi um ótimo teste e etapa preparatória para a competição multiesportiva mais importante da história olímpica do Brasil, os Jogos Rio 2016, com início marcado para daqui a pouco mais de um ano.

A colocação do Brasil no quadro de medalhas em Toronto 2015 comprova o crescimento sustentável do esporte olímpico brasileiro. Desde os Jogos Rio 2007, quando entrou no Top 3 depois de 40 anos, o Brasil não saiu mais do pódio no número total de medalhas da competição. Em Toronto, o país chegou à frente de Cuba, quarta colocada, no total de medalhas (141 a 97) e também no número de ouros (41 a 36), após 48 anos. Os Jogos Winnipeg 67, também no Canadá, foram os últimos em que Brasil havia conquistado mais ouros que Cuba. Com 141 medalhas em Toronto, o Brasil igualou o total de medalhas conquistadas na última edição dos Jogos, em Guadalajara 2011.

Dos 590 atletas brasileiros inscritos nos Jogos, recorde em Jogos Pan-americanos fora do Brasil, 442 disputaram medalhas e 304 chegaram ao pódio (52%).  Nas 300 provas disputadas pelo Time Brasil, em 224 houve disputa de medalhas (75%). “O desempenho Time Brasil em Toronto foi mais uma etapa da contínua evolução do esporte olímpico brasileiro. Além de conquistarmos as metas traçadas, graças à parceria entre o COB, Confederações, Ministério do Esporte, Ministério da Defesa, Ministério da Ciência e Tecnologia e patrocinadores conseguimos aumentar o número de modalidades com condições de lutar por medalhas nos Jogos Rio 2016 e no futuro.  As modalidades que pela primeira vez chegaram ao pódio ratificam e demonstram a eficiência desse trabalho”, disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

A principal meta do COB para este ciclo olímpico é colocar o Brasil entre o Top 10 do quadro geral de medalhas dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quase que dobrando o número de conquistas de Londres 2012 (17 medalhas). Nesse sentido, o Pan foi utilizado como etapa preparatória para a delegação, composta por vários estreantes. “Toronto 2015 foi um degrau muito importante e estratégico. O balanço geral dos Jogos Pan-americanos, com o Time Brasil consolidado no Top 3, está dentro do planejado no nosso mapa estratégico, olhando para o Top 10 dos Jogos Olímpicos”, explicou Bernard Rajzman, chefe da Missão Brasileira.  “Alcançamos a nossa meta que era ser Top 3. Já sabíamos que Estados Unidos e Canadá ficariam à frente. O Canadá disputou os Jogos em casa, entrou em todas as modalidades e tinha que classificar seus atletas para o Rio 2016”, disse Bernard, lembrando que o Brasil não disputou o Pan visando à classificação para os Jogos do Rio, diferentemente de todas as outras delegações.

Por ser sede dos próximos Jogos Olímpicos, o Brasil tem vaga garantida na maioria das modalidades. Uma exceção foi o hóquei masculino. O Brasil precisava ficar entre os seis mais bem colocados da modalidade para garantir a vaga olímpica em 2016. Com boas atuações, os atletas brasileiros chegaram à quarta colocação do torneio e irão disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez.

“Esses Jogos Pan-americanos foram especiais para o Brasil por causa da realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em função disso, não precisávamos nos classificar em todas as modalidades e trouxemos uma delegação mista. Tivemos atletas experientes, com muita bagagem, como os bicampeões olímpicos Robert Scheidt (vela), Jaqueline (vôlei), e vários campeões ou medalhistas olímpicos, como Arthur Zanetti (ginástica), Tiago Camilo (judô), Thiago Pereira (natação) e tantos outros. Também trouxemos treinadores de peso como José  Roberto Guimarães (vôlei), Alexander Alexandrov e Marcos Goto (ginástica), Jesus Morlan (canoagem), Morten Souback (Dinamarca), Ruben Magnano (basquete), entre outros. Experiência nós tínhamos, mas trouxemos muita juventude, com 70% da delegação estreante em Jogos Pan-americanos. Enfim, uma delegação olhando para o futuro do esporte brasileiro, em função dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020. Queremos tornar e manter o Brasil uma potência olímpica”, completou Bernard.

Fonte: Ascom COB