Na onda do impeachment da presidente Dilma, em Brasília, a Câmara Municipal de São Luiz do Quitunde, zona norte de Alagoas, decidiu afastar o prefeito da cidade Joilson Lima, por 180 dias. A decisão da Câmara revoltou parte da população que decidiu tocar fogo na porta da Câmara.
Uma briga política se estabaleceu no município, quando os vereadores cobraram a conta de restos de duodécimos deixados pelo
antecessor Eraldo Pedro, que foi afastado da Prefeitura pela justiça em novembro de
2015.
Foram 12 votos a 1 contra o prefeito Joilson Lima. Ele não foi comunicado oficialmente do afastamento decidido pela Câmara. Em sua defesa, a assessoria justificou que ao assumir o prefeito priorizou o pagamento em dia dos funcionários, atrasados por vários meses na gestão anterior. Mas, manteve em dia o duodécimo da Câmara na sua gestão.
O débito anterior, no entanto foi cobrado de forma radical pelos vereadores. Esse fato foi o suficiente para gerar uma confusão nas ruas de São Luiz, com queima de pneus e ataques à Câmara Municipal. Os partidários do prefeito afastado acusam os vereadores de estarem querendo mais dinheiro, além da conta, da Prefeitura e por isso resolveram afastar o prefeito atual.