Carretas e caminhões de cargas fazem fila na entrada do Porto de Jaraguá à espera de uma autorização para ingressar nos terminais cargueiros. Os portões do porto foram bloqueados pelos sem terra desde a segunda-feira, 03, em protesto contra a falta de negociação com os governos estadual e federal.
Os sem terra quem que os governos se entendam e liberem para a reforma agrária uma parcela das terra da massa falida do grupo João Lyra. As terras das usinas de JL estão sendo cobiçadas por outros usineiros alagoanos, que pretendem dedicar-se ao plantio de eucalipto. É justamente isso que não querem os sem terra. Eles defendem que as terras das usinas sejam destinadas a agricultura familiar.
Prejuízo – Enquanto isso os transportadores de açúcar, álcool, gasolina e grãos estão à espera de liberação do porto. Uns para carregarem as cargas recém chegadas em navios e outros para entregarem as cargas que serão exportadas. Eles já acusam sérios prejuízos nessa história.
Os prejuízos vão além dos fretes e das multas por atrasos nas entregas dos produtos, sejam de importação ou exportação. Apesar disso, no Porto se estabeleceu a lei do silêncio. Nem o site da administração do porto trata do assunto, que tem causado transtornos consideráveis aos setores produtivos da economia alagoana.