“A crise não pode ser subterfúgio para esconder incompetência na gestão pública”. A frase é do deputado federal Cícero Almeida (PRTB), ao ser questionado sobre a possibilidade de a Prefeitura de Maceió parcelar os salários dos servidores municipais. Ele disse que não é de fazer oposição gratuita a ninguém, por que sabe muito bem os desafios que um governante enfrenta.
Mas, para Almeida, só o fato de se cogitar parcelamento de salário de servidor já é absurdo. Destacou que está solidário ao funcionalismo por que considera que o salário é sagrado e deve ser respeitado por todo e qualquer gestor público. Declarou ainda que vai torcer para que nada do que foi especulado aconteça. “Seria extremamente lamentável”, observou.
Disse que usar a crise para adotar medidas extremas é desconsiderar a contribuição que os funcionários prestam ao serviço público em Maceió ou em qualquer outra repartição pública.
Ex-prefeito de Maceió, Cicero Almeida disse que durante a sua gestão os servidores municipais foram tratados com todo respeito e tiveram reajustes salariais bem acima da inflação acumulada. Assinalou que não desconhece a crise existente no País, mas “um gestor público que se preza não ataca os servidores. Pelo contrário, estimula e incentiva para o bom desempenho”.
Ele disse que o grande problema é que Maceió sofre com erros de gestão e com uma infinidade de promessas feitas e não cumpridas pelo atual administração. Lamentou inclusive a situação de calamidade da saúde pública, que culminou com uma greve de médicos que já dura mais de 30 dias, principalmente no PAM Salgadinho, considerado o principal posto de atendimento especializado do município.
“A Maceió que deixamos era uma cidade alegre, desenvolvida e organizada. Hoje, a organização se resume a faixas pintadas nas ruas. Isso, definitivamente não é gestão pública. Lamento muito”, concluiu.
Concordo com Almeida, Ruim Palmeira, se resume as faixas de ônibus, o restante é conversa para boi dormir.