29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Cícero Almeida diz que crise não pode ser desculpa para parcelar salários

Deputado diz que está solidário aos servidores e lamenta especulações sobre o parcelamento dos salários.

Almeida: Solidário aos servidores
Almeida: Solidário aos servidores

“A crise não pode ser subterfúgio para esconder incompetência na gestão pública”.  A frase é do deputado federal Cícero Almeida (PRTB), ao ser questionado sobre a possibilidade de a Prefeitura de Maceió parcelar os salários dos servidores municipais. Ele disse que não é de fazer oposição gratuita a ninguém, por que sabe muito bem os desafios que um governante enfrenta.

Mas, para Almeida, só o fato de se cogitar parcelamento de salário de servidor já  é absurdo. Destacou que está solidário ao funcionalismo por que considera que o salário é sagrado e deve ser respeitado por todo e qualquer gestor público. Declarou ainda que vai torcer para que nada do que foi especulado aconteça. “Seria extremamente lamentável”, observou.

Disse que usar a crise para adotar medidas extremas é desconsiderar a contribuição que os funcionários prestam ao serviço público em Maceió ou em qualquer outra repartição pública.

Ex-prefeito de Maceió, Cicero Almeida disse que durante a sua gestão os servidores municipais foram tratados com todo respeito e tiveram reajustes salariais bem acima da inflação acumulada. Assinalou que não desconhece a crise existente no País, mas “um gestor público que se preza não ataca os servidores. Pelo contrário, estimula e incentiva para o bom desempenho”.

Ele disse que o grande problema é que Maceió sofre com  erros de gestão e com uma infinidade de promessas feitas e não cumpridas pelo atual administração. Lamentou inclusive a situação de calamidade da saúde pública, que culminou com uma greve de médicos que já dura mais de 30 dias, principalmente no PAM Salgadinho, considerado o principal posto de atendimento especializado do município.

“A Maceió que deixamos era uma cidade alegre, desenvolvida e organizada. Hoje, a organização se resume a faixas pintadas nas ruas. Isso, definitivamente não é gestão pública. Lamento muito”, concluiu.

 

 

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