Foi constatado por meio de um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o Poder Judiciário alagoano é um dos mais lentos do país. De acordo com os números apresentados, comparando com os de 2015, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) tem hoje 702.974 mil processo pendentes de análise.
Enquanto a média nacional para uma decisão de 1º grau acontecer é de um ano de 11 meses, em Alagoas o prazo aumenta para dois anos e onze meses. Já com relação a execução de sentenças, o prazo médio é 4 anos e meio. O CNJ afirmou também que existe carência de mão de obra no TJ. Atualmente, a instituição apresenta 136 cargos ocupados por juízes, constatando uma falta de 44 magistrados para os trabalhos fluírem dentro de sua normalidade. Além disso o Poder Judiciário tem 713 cargos vagos.
Antes do seu afastamento, o presidente anterior, desembargador Washington Luiz, chegou a defender, ainda em 2016, a realização de um concurso público para o preencher os cargos vagos.
Critérios do resultado
Considerado, pelo CNJ, uma instituição de pequeno porte, o TJ/AL pontuou melhor do que os tribunais de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima. Dentre os critério levados em consideração, estão despesas totais, processos que tramitaram no período, o número de magistrados, o número de servidores e de trabalhadores auxiliares.