Há em curso uma movimentação no meio político nacional para definir o financiamento das campanhas eleitorais no País, a partir de 2018. Se está vetado por força de lei o financiamento privado é crescente o movimento para que os custos sejam do poder público.
Ou seja, o dinheiro sairá dos cofres da Nação. Até por que, na conjuntura atual, difícil seria aparecer uma empresa que se dispusesse a financiar campanha sem esperar algo em troca de qualquer que seja o político.
Sem elas, o tesouro federal vai bancar a conta dos candidatos. O tema está em discussão nos bastidores do Congresso Nacional, sob o pretexto de uma reforma política. A reforma para ajeitar as coisas aos interesses dos caciques e dos partidos que lideram.
Ora, o Fundo de Financiamento de campanhas já tem apoio de PMDB, PSDB, DEM, PP, PSB, PSD, PR e PT.
E aí é que a porca torce o rabo. Não pelo fato em si, mas sobretudo pelos valores que estão sendo estimados para a continha das campanhas.
Até então a continha está estimada em R$ 3,5 bilhões de verba pública para a campanha eleitoral.
O dinheiro vai para os partidos. Daí para frente… Só Deus sabe.