Uma nova denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) agravou ainda mais a situação dele. Cunha agora é suspeito de ter recebido R$ 45 milhões de propina do Banco BTG Pactual em troca da aprovação de uma Medida Provisória.
A denúncia foi do jornal Folha de S.Paulo com repercussão em toda imprensa nacional.
A história é que a Polícia Federal encontrou um documento na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Ferreira foi preso com Esteves e Delcídio na quarta-feira, 25, em decorrência do desdobramento da Operação Lava Jato.
O documento faz parte de um conjunto de papéis que possivelmente constituía um roteiro de ação de Delcídio junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo (STF) para tentar soltar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que também está preso pela Lava Jato.No verso, segundo a Folha, há um escrito com referência ao BTG. A PGR, contudo, não diz se é uma anotação manuscrita.
“Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais”, diz o documento.