Em mais um rompante de homem mais que poderoso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a reafirmar que não renunciará a presidência.
Ele é investigado pelo STF por ter sido acusado de receber propina de 6 milhões de dólares no escândalo da Petrobrás e de ter aberto contas secretas na Suiça com esse dinheiro.
Pressionado no cargo, ele delcarou: “Aqui só cabe uma maneira de eu sair, que é renunciar, e eu não vou renunciar. Então, aqueles que acham a que podem contar com minha renúncia, esqueçam: eu não vou renunciar”.
O peemedebista chamou de “especulações” as informações que circulam sobre sua renúncia e disse que está buscando apoio em seu partido e aliados para permanecer na presidência da Casa.
Documentos divulgados na última semana indicam que Cunha, sua mulher e sua filha tinham contas na Suíça. Claudia Cruz e Danielle Cunha também serão investigadas.
Em relação às denúncias, o deputado reafirmou o teor da nota divulgada na última sexta-feira em que se disse “vítima de perseguição política” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot , responsável pela apresentação de denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o peemedebista, em agosto.
Na nota o deputado também afirma que não recebeu “vantagem de qualquer natureza” do esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato.