Quando há dinheiro não cumprem a obrigação investindo de acordo com as demandas prementes da população. Quando não tem vem a choradeira tradicional e as ameaças de suspensão de serviços básicos nos municípios e ainda querem o apoio da sociedade.
Esse comportamento dos prefeitos alagoanos foi criticado por lideranças comunitárias e até vereadores na Câmara Municipal de Maceió, nesta quinta-feira, 10.
A vereadora Heloísa Helena (Psol) condenou, por exemplo, a omissão dos gestores públicos no combate a doenças como a como a dengue, esquistossomose, hanseníase, tuberculose e a febre chincungunha, que são consideradas “doenças de pobres” ou de países subdesenvolvidos.
Em Maceió a incidência dessas doenças na periferia da cidade é considerada alarmante, justamente por que o poder público não cumpre o seu papel no combate as endemias e no controle desses males que atingem a saúde da população.
Para a vereadora, diante das constantes irresponsabilidades do setor público se torna maior o desafio para que a cidade elimine a ocorrência dessas doenças.
Segundo ela, é inaceitável que o setor público se omita na atuação da infraestrutura, saneamento, habitação e com isso promova o aumento nas estatísticas de doenças que são curáveis.
Aliás, a Secretaria Municipal de Saúde tem sido uma pasta mergulhada em escâdalos desde o inicio da atual gestão.