Nas déacadas de 50 e 60 uma grande turma de meninos, moradores do entorno da praia da avenida, aprontava tudo que podia, mas também construia o futuro em relações saudáveis, pautadas nas discussões culturais, políticas, telúricas e também na gozação saudável, que é praxe na vida de todo mundo.
Eles eram “Os Meninos da Avenida”, que hoje registram a história de amizades, mergulhos no mar, do bate-bola e até das brigas em um livro, já na segunda edição, que será lançado nesta quinta-feira, às 18 horas, no Museu da Imagem e do Som.
O livro, além de contar histórias dos meninos e meninas, se reporta também às familias e da convivência em comum. Das brincadeiras nas praças, no coreto da avenida, do mergulho na foz do Salgadinho, do namoro mais arrochado, enfim, traz a narrativa de uma época em que viver não era tão perigoso.
O livro é organizado por Américo Lelé Lima, um dos ícones da turma dos “meninos da avenida”.