O dia foi de paralisação nos setores da Polícia Civil, na capital e no interior do Estado. Ainda com a pauta do piso salarial e das reivindicações entregues a governo no inicio do ano em aberto, a categoria realizou, nesta terça-feira (8), uma greve de 24 horas, afetando as delegacias distritais, centrais de flagrantes, especializadas, e regionais, segundo informou o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindipol).
O ato de maior peso aconteceu em frente à Central de Flagrantes do Farol, com um café da manhã e falas de protesto.
Os policiais civis estão mobilizados, desde o ano passado, em torno de uma pauta de reivindicação de 23 itens, entre eles o reajuste do piso salarial, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, a correção dos valores do adicional noturno e da verba de alimentação, e o fim do desvio de função que é a custódia de preso. De acordo com o Sindipol, nenhum desses itens foi atendido.
Na avaliação do Sindicato, a paralisação desta terça-feira teve um nível de adesão forte da categoria na capital e no interior.
Uma nova paralisação dos policiais civis está prevista para esta sexta-feira (11), juntando-se a outras categorias do serviço público, para protestar, também, contra a PEC 55 (a mesma PEC 241), que congela salário e investimentos nos serviços públicos por 20 anos.
Ontem o Sindpol se reuniu com a comissão de negociação do governo estadual, mas novamente não houve avanço. Dessa forma, a assembleia geral que ocorreria na tarde desta quarta-feira (09), foi suspensa.