O fato do vice-presidente da República ter sido citado na Operação Lava Jato pelo delator Júlio Camargo ampliou as insatisfações dentro do PMDB.
Estranhamente, a revolta nunca é com o judiciário ou próprios delatores, mas com o governo de Dilma Rousseff.
Tanto é assim que os presidentes de diretórios do PMDB, em cada Estado, preparam uma carta aberta a Temer pedindo que ele abandone imediatamente a articulação política do governo.
Temer, segundo as informações, articulava nos bastidores para ficar no lugar de Dilma
‘O grupo também deve engrossar o coro dos setores que pedem a antecipação do congresso do partido, previsto para novembro, que vai deliberar sobre a permanência ou não do PMDB na base aliada da presidente’, diz.