28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Bleine Oliveira

É Dilma ou não é?

Tem gente dizendo que a mobilização de rua que vem sendo convocada para esta quinta-feira, 20, é um ato em defesa do governo Dilma.

Nãnã nina não!

Nada disso, cara pálida.

A verdade é que as lideranças populares que estão chamando os trabalhadores vão se manifestar contra o ajuste fiscal, o ataque a seus direitos e por reformas populares.

No documento de convocação, intitulado Manifesto Nacional, apontam os caminhos que consideram corretos. Veja alguns:

1 – Criticar e fazer ações de massa contra todas as medidas de política econômica e “ajuste fiscal” que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda.

2 – Defesa dos direitos sociais do povo brasileiro: lutar contra a redução da maioridade penal, contra o extermínio da juventude pobre das periferias, pela ampliação dos direitos sociais que estão ameaçados pela campanha da mídia burguesa e por iniciativas conservadores no congresso.

3 – Defesa da democracia: não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de comunicação de massa e da cultura.

Eles rejeitam ainda a Agenda Brasil, contrapropondo uma agenda popular, onde entre a taxação das grandes fortunas e do lucro dos bancos, auditoria da dívida pública e reformas populares.

A presidente Dilma defende isso?

Há, portanto, uma divisão clara.

Por aqui, a mobilização está anunciada para a Praça Sinimbú, no Centro.

Vamos ver no que é que dá!!