A peleja entre o Sindpol e o Governo do estado continua. A negociação não avançou, não houve acordo, e os policiais civis aprovaram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (14), uma paralisação de 24 horas para próxima quarta-feira (19), com ato público em frente à Central de Flagrantes do Farol, a partir das 8 horas.
É uma resposta da categoria à falta de resposta do Governo em relação ao piso salarial revindicado pelos policiais – no valor de R$ 5.500, em duas etapas.
Na última rodada, na sexta-feira mesmo, o secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, manteve a proposta anterior, já rejeitada pelos policiais, de piso salarial de 3.522 em três escalas, sendo a primeira de R$ 3.300 este ano, a segunda de R$ 3.400 em 2017 e a terceira em R$ 3.522 para 2018.
Nesse impasse, a categoria, que no primeiro semestre deflagrou uma greve de quase um mês, resolveu mostrar sua força, mais uma vez. E a paralisação do dia 19 não será a única neste mês de outubro. Já ficou definido que, caso o Governo não avance na questão do piso salarial, haverá outras mobilizações, inclusive com a possibilidade de greve por tempo indeterminado.
No dia 21 acontece nova assembleia geral, com realização de campanha de valorização e deflagração da ‘operação legal’, que consiste em trabalhar dentro o rigores da lei – isso implica em só realizar procedimentos mediante Ordem de Missão (OM); só ir ao local de crime, executar medidas protetivas e mandados de busca e apreensão com a presença do Delegado de Polícia; e só ir para qualquer missão com colete balístico, armamento e munições em perfeito estado e dentro o prazo de validade.
E tem mais: Os policiais civis decidiram que, no decorrer da mobilização, haverá um ato de entrega das chefias.
O tempo vai fechar!