Depois de assinar com o governo do Estado um termo de cooperação técnico-operacional para a institucionalização da gestão do Polo Agroalimentar de Arapiraca, a Uneal vai garantir a autonomia necessária para desenvolver esse pólo.
A ideia é desenvolver um projeto que possa beneficiar os interesses da cadeia produtiva, envolvendo várias famílias da região. De acordo com os objetivos do governo, o Polo tem o intuito de tornar-se um ambiente de geração de conhecimento e novos negócios, com o protagonismo da academia e maior participação da cadeia produtiva local.
A expectativa é de que com a Uneal assumindo oficialmente a gestão do Polo Agroalimentar de Arapiraca, se tenha então um instrumento moderno, equipado e com recursos humanos, para que pesquisas e projetos sejam desenvolvidos com a participação e para o benefício dos pequenos e grandes produtores da região.
A Secretaria de Ciência e Tecnologia é quem vem dialogando desde o ano passado com as universidades locais, Uneal e Ufal (Universidade Federal de Alagoas), além da cadeia produtiva, a fim de estabelecer um ambiente de fomento à pesquisa, harmonioso e voltado para a inovação do setor.
O Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca é um dos projetos que compõem o Parque Tecnológico de Alagoas, e tem como objetivo criar um ambiente favorável ao fortalecimento da Cadeia Produtiva da Horticultura, Mandiocultura, Fruticultura e derivados, que, atualmente, compreendem os principais setores econômicos do Agreste alagoano, com a execução de projetos de pesquisas básicas e aplicadas, incorporando processos e procedimentos de desenvolvimento e inovação tecnológica.
Com área de 3 mil m², o polo conta com 6 laboratórios equipados e prontos para o uso, voltados para pesquisas de solo, água e irrigação; produção semi-industrial de derivados da mandioca; processamentos de hortaliças, mandioca e frutas; tecnologia de alimentos; química e pesquisa aplicada da agrometeorologia.
Os polos agroalimentares de Arapiraca e Batalha, juntos, tiveram investimento de aproximadamente R$ 12 milhões, oriundos da parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Governo Federal, e o Governo do Estado, por meio da Secti, com apoio da própria Uneal, entre outros.