27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Festival Varilux de Cinema Francês será exibido de 8 a 22 de junho em Maceió

Com novidades e clássicos da sétima arte francesa, festival será exibido no Cine Arte Pajuçara

Filme premiado em Cannes, longa protagonizado por vencedor de Oscar e produção com os atores mais admirados da França. Esses são alguns dos pontos altos da edição 2016 do Festival Varilux de Cinema Francês, que ficará em cartaz de 8 a 22 de junho, no Cine Arte Pajuçara. Ao todo, a programação contará com 15 filmes inéditos e um grande clássico do cinema francês.

Neste ano, o festival ganhará uma semana a mais de exibição em relação à edição anterior e será exibido em 50 cidades brasileiras.

O premiado ator francês Omar Sy, que ficou conhecido e admirado mundialmente por sua atuação em “Intocáveis”, poderá ser visto novamente, agora em “Chocolate”, interpretando o primeiro artista circense negro na França da Belle Époque, no filme de Roschdy Zem.

O festival exibirá também o filme, seleção oficial do Festival de Cannes 2015, “Meu Rei”, de Maïwenn, drama com as estrelas Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot, premiada com a Palma de Ouro de melhor atriz. E o ator vencedor do Oscar Jean Dujardin volta às telonas em “Um Amor à Altura”, comédia romântica de Laurent Tirard. Na produção, Dujardin ajudará a personagem de Virginie Efira a encontrar seu telefone celular perdido e essa história tomará um rumo inesperado.

Cartaz do Festival
Filme “Flórida” inspirou cartaz do Festival

Ao diretor Roschdy Zem, se juntam o diretor Philippe Le Guay (Pedalando com Molière), que traz a comédia “Flórida”, com Sandrine Kiberlain e Jean Rochefort, dois ícones de gerações diferentes do cinema francês, inspiração para o cartaz dessa edição do festival.

O também diretor Bruno Podalydes, que, além de escrever e dirigir, ainda atua no papel principal da comédia “Um Doce Refúgio”, e a atriz Lou de Laâge (Respire), que interpreta uma médica francesa da Cruz Vermelha atendendo sobreviventes da Segunda Guerra até chegar a um convento Beneditino onde freiras estão prestes a dar à luz, no drama histórico “Agnus Dei”, de Anne Fontaine.

O jovem e muito badalado ator Vincent Lacoste (Hipocrátes, Diário de uma Camareira), protagonista ao lado da atriz Julie Delpy, da comédia, “Lolo, o Filho da Minha Namorada”, dirigida pela própria atriz, completa a delegação francesa que participará de apresentações e debates nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Dentro do diversificado leque de produções francesas, estão ainda na programação a premiada animação “Abril e o Mundo Extraordinário”, de Franck Ekinci e Christian Desmares, vencedor do prêmio Cristal no Festival de Annecy; “O Novato”, do jovem diretor e roteirista Rudi Rosenberg, que com humor e ironia foca no universo adolescente baseado em suas próprias vivências; “A Corte”, comédia dramática de Christian Vincent, sobre um juiz durão que acaba amolecendo ao se deparar durante um julgamento com uma jurada por quem tinha sido apaixonado anos antes e o drama “Um Belo Verão”, de Catherine Corsini, que aborda as questões em torno da liberdade sexual e feminismo na Paris da década de 70.

Completam a lista de filmes, o longa “Marguerite”, de Xavier Giannoli, com Catherine Frot, premiada com o Cesar 2016 da Melhor Atriz, baseado na história da rica e excêntrica americana Florence Foster Jenkins que não desistiu de cantar em público apesar de não ter talento algum. “Os Cowboys”, de Thomas Bidegain, que acompanha a saga de um pai em busca da sua filha adolescente fugida de casa, e com suspeita de ter se convertido ao Islã. O drama de guerra, “Viva a França!”, de Christian Carion, que se passa numa pequena cidade no norte da França nos anos 40; e “La Vanité”, comédia dramática de Lionel Baier com a atriz espanhola Carmen Maura sobre um velho arquiteto que recorre a uma associação de auxílio ao suicídio.

O festival exibirá ainda um grande clássico francês. O escolhido deste ano é o filme “Um Homem e uma Mulher”, de Claude Lelouch, em homenagem ao seu 50º aniversário de lançamento. O romance com Anouk Aimée e Jean Trintignant foi o vencedor da Palma de Ouro em 1966 e também do Oscar de Melhor FilmeEstrangeiro e roteiro original no ano seguinte.