No início da colonização, os navios portugueses que aportavam no Nordeste traziam azeite, vinhos, bacalhau e muito mais. Isto permitia aos portugueses manter a cozinha de sua terra natal nos engenhos de açúcar e nas casas-grandes. Mas, com o passar do tempo, as comidas africanas e indígenas foram se impondo.
No século XIX, um forte sentimento nativista varreu o Nordeste e a comida do povo passou a ser mais assimilada pelas casas-grandes.
A tapioca, o mel de engenho com inhame, macaxeira e fruta-pão, os bolos de mandioca e de milho e os pés-de-moleque, foram alguns dos sabores que ganharam espaço na mesa patriarcal.
A gastronomia alagoana seduz o paladar dos visitantes. São pratos feitos com diversos ingredientes e os mais nobres frutos do mar. Os restaurantes oferecem cardápio diversificado, com opções da culinária regional e internacional.
O serviço gastronômico é de qualidade, oferece cardápios com produtos do mar, dos rios e lagoas. O sururu, por exemplo, encontrado nas lagoas, é um molusco preparado à base do ingrediente da terra: leite de coco.
O coqueiro está presente em todo o Estado, ornamentando o litoral alagoano e proporcionando aos alagoanos e visitantes sombra e água fresca. A água-de-coco gelada é uma delícia. Do fruto do coco se extrai o leite para realçar o sabor dos pratos à base de frutos do mar e também para o fabrico de doces e cocadas, sobremesas deliciosas da culinária alagoana.