26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Cotidiano

Governo se mobiliza no dia nacional de combate ao abuso sexual de crianças

Ação contra a exploração sexual infantil acontece na capital e no interior

Na comemoração do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta quarta-feira, 18, uma mobilização de várias secretarias estaduais pretende chamar a atenção da sociedade para esse problema considerado de extrema gravidade. A mobilização deve ocorrer na capital e no interior do Estado.

Neste ato, a  Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Estado da Saúde promove uma ação de conscientização marcada para as 8h, desta quarta, no Posto Pichilau, localizado na BR-104, no município de Rio Largo.

A mobilização tem o apoio das entidades que integram o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (Fetipat) e da Coordenação Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) de Maceió, e tem como público alvo os trabalhadores do setor rodoviário.

Criança: direito à vida digna.
Criança: direito à vida digna.

De acordo com a coordenadora do Fetipat, a assistente social da Seades, Marluce Pereira, a exploração sexual está tipificada como trabalho infantil em uma das piores formas em que ele pode ser registrado.

“A criança não se prostitui, ela é explorada. Isso causa um prejuízo irreparável em seu desenvolvimento físico, psicológico e educacional. Quando essa exploração acontece, o futuro dessa vítima é tirado dela, assim como o futuro de toda uma geração”, alerta Marluce Pereira.

“A Seades atua principalmente no monitoramento e orientação das ações de combate à exploração e abuso sexual realizadas nos municípios. Em outros eixos de atuação, estão entidades governamentais e não governamentais, como as escolas, que identificam o problema a partir das mudanças no comportamento, das ausências e da evasão escolar; e o Ministério Público Estadual e do Trabalho, que trabalham na responsabilização dos exploradores, explicou a coordenadora do Fetipat.