As imagens deste dia 28, sexta-feira, data da greve geral contra as reformas Trabalhista e da Previdência do governo Temer falam por si. A emblemática foto da jornalista Fátima Almeida, dentro do Fórum do Barro Duro dão a dimensão real do quanto os servidores públicos andam “satisfeitos” com as atitudes do governo.
Mobilizados pelo sindicato da categoria (Serjal), os servidores do Poder Judiciário de Alagoas aderiram ao movimento, na capital e no interior.
A manifestação na porta do Tribunal Regional do Trabalho é mais outra imagem emblemática, considerando que a própria instituição judiciária também aderiu à greve. Junto com eles estavam, também, os servidores da Justiça Federal em Alagoas e de outros segmentos.
Convocada pelas centrais sindicais e com apoio dos movimentos sociais, a greve cumpriu seu papel de dizer ao governo que ele não pode nem deve tributar a conta dos prejuízos causados por corrupção ou por calotes dos empresários do País, na Receita Federal e no INSS, nas costas e nos bolsos dos trabalhadores brasileiros.
A paralisação também interditou estradas e avenidas da capital e do interior do Estado, fechou bancos, rodoviária, escolas e deixou a população sem transporte coletivo.
Mas a greve foi, sobretudo, uma manifestação democrática de quem não concorda com as imposições de líderes
políticos que chegaram ao poder lastreados pelo dinheiro farto das propinas de um cartel judicializado e de outros tantos que patrocinaram esse Brasil de dor e sofrimento para os que integram a mais necessitada da população.