26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Greve na Educação continua, pelo menos até a próxima segunda-feira

Justiça considerou a greve ilegal, mas o Sinteal aguarda decisão da categoria, em assembleia.

Mesmo com a decisão da Justiça, que considerou a greve ilegal, e com o apelo do governo do Estado, para que os professores voltem ao trabalho, a greve na Educação continua, pelo menos até a próxima segunda-feira. Essa é a posição do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), que convocou assembleia para o dia 10, as 9h, para decidir sobre esse assunto.  De São Paulo, onde participa de um evento, a presidente da entidade, Consuelo Correia, explicou que a paralisação, iniciada no dia 16 de julho, foi decisão de assembleia da categoria, e só outra assembleia poderá decidir pela sua suspensão, se for o caso.

E como a greve continua, as atividades alusivas a ela, também. Ontem e hoje, a comissão de visita às escolas cumpriu normalmente a agenda e informou que o nível de adesão continua o mesmo. “Quem estava parado, continua. As escolas que estão funcionando, são com monitores, de forma precária”, atestou Ana Rozendo, membro da comissão, depois de acompanhar a visita a duas unidades escolares, na manhã desta quinta-feira.

Os professores reivindicam reajuste salarial de 13%, mas o governo alega os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, e oferece 7%, parcelados em três vezes. A negociação vem se arrastando desde o início de maio.

Hoje pela manhã, em entrevistas a emissoras de rádio, o secretário da Educação, Luciano Barbosa, disse que está aguardando o cumprimento da decisão judicial – que decretou a greve ilegal – e a normalização dos trabalhos nas escolas da rede estadual. “A greve acabou, porque há uma decisão judicial. Espero que o sindicato cumpra”, disse ele.