Da maneira como vive hoje o País e, sobretudo, Alagoas um Estado ainda às voltas com o índice de violência em alta, há qem veja como um ato heróico fato de um sargento PM, à paisana, disparar sua arma contra criminosos que assaltavam os passageiros dentro de um ônibus. Longe de sê-lo.
Na verdade, o ato foi de uma imprudência sem igual. O sargento matou o assaltante, saiu baleado, mas, no tiroteio, um idoso que seguia sua viagem para a tranquilidade do seu lar acabou sendo atingido por uma bala e morreu.
Essa história que autoridades trataram de incutir nas cabeças de militares e outros mais afoitos de que “bandido bom é bandido morto”, gera exatamente esse tipo de situação.
Haverá sempre alguém que, em nome da lei, se considera com licença para matar. E quando isso acontece a tragédia vai sempre estar por perto.
Esse episódio dentro desta segunda-feira, 29, dentro de um ônibus da Piedade, na Travessa Coronel Paranhos, em plena ladeira do Jacintinho, demonstra claramente o fato. Ou seja, a imprudência desnorteada.
O militar à paisana ao investir contra os meliantes colocou em risco às vidas de muita gente. Causou o pânico. Pode ter tido a melhor das intenções, mas não mediu as consequências dos seus atos.
Uma lástima.
O despreparo dos militares é evidente de diversos casos já ocorridos semelhantes a esse. No final o mal maior foi causado pelo despreparo do policial.