Diminuir os espaços dos traidores e aumentar os espaços dos aliados fiéis na reforma ministerial a ser realizada em breve. Essa foi a sugestão do ex-presidente Lula em conversa nesta quinta-feira, 17, com a presidente Dilma Rousseff (PT).
A estratégia visa evitar o impeachment e aprovar o pacote do ajuste fiscal que ainda vagueia pelo Congresso Nacional, justamente por conta da base aliada infiel.
O PR, do deputado federal Maurício Quintella, e o PDT, do deputado federal Ronaldo Lessa, são os partidos considerados infiéis pelo Planalto e deverão perder seus ministérios.
A reclamação é de que eles embora tenham se rebelado contra o governo, mas não abdicam dos cargos federais que indicaram na gestão atual. Quintella, por exemplo, continua mandando e desmandando no Dnitt. Lessa, na Delegacia Regional do Trabalho.
Para Lula, só deve ter cargos na administração quem ajuda o próprio governo no congresso. Ele teme que uma nova derrota de Dilma no Congresso Nacional seja fatal para o mandato de Dilma Rousseff