29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Manifestação na orla de Maceió pede saída da presidenta Dilma Rousseff

Ronaldo Medeiros classificou o movimento como golpe de tentar tirar a mandatária do cargo

Concentração está marcada para acontecer na praça Vera Arruda. (Crédito: Divulgação)
Concentração está marcada para acontecer na praça Vera Arruda. (Crédito: Divulgação)

Domingo, dia 12 abril. É mais uma data que entra para a história do País. As orlas da Ponta Verde e Pajuçara serão tomadas, mais uma vez, para por manifestantes que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do governo do Brasil. Assim como Alagoas, diversos Estado brasileiros compartilham o mesmo ato.

Com diversas denúncias de corrupção em vários setores do governo, economia estagnada e inflação e desemprego em alta, a presidente assiste a mais um movimento, intitulado como Brasil Livre, de parte da população. Os diretores do Movimento Brasil Livre (MBL) em Alagoas esperam superar o número de manifestantes registrado no primeiro protesto (realizado no dia 15 de março), com cerca de 10 mil pessoas. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes se intitulam defensores dos interesses do Brasil e pedem o impeachment de Dilma.

Em Alagoas, as manifestações vão acontecer na capital e na cidade de Arapiraca. No Agreste, o ato está marcado para ter início às 9h e em Maceió a concentração está marcada para às 14h. Os diretores do MBL explicam que todos os brasileiros que desejam construir um futuro digno para si, para sua família, seus filhos e seus irmãos de pátria podem participar da manifestação.

“Do trabalhador ao empregador, estaremos todos irmanados na mesma causa. Sem distinção de credo, cor, sexualidade, classe social ou ideologia”, asseguram os integrantes do MBL.

Mobilização é tentativa de golpe

O vice-presidente do Partido dos Trabalhos em Alagoas (PT-AL) e deputado, Ronaldo Medeiros, classificou como golpe a tentativa de tirar Dilma Rousseff de cargo. Para o petista, não há nenhum fato concreto que obrigue a renúncia ou impeachment. Medeiros disse acreditar que o movimento que ganha às ruas é influenciado pelo partido que perdeu a eleição, o PSDB. Como contra-argumento, os petistas apontam um sentimento de tapetão ou terceiro turno das eleições de 2014.

“Legalmente, não há nenhum fato concreto que impossibilite Dilma Ficar no cargo, fora isso é golpe. Eles [tucanos – integrantes do PSDB] criam fatos para influenciar a população e, com isso, levar o maior número de pessoas para as ruas. Não podemos aceitar que diante de qualquer reajuste tarifário as pessoas queriam a saída da presidente. Quem democracia é essa? Ela [Dilma] deve ficar no cargo até o final do mandato ou caso aconteça algo mais grave”, considerou Medeiros.