Manifestantes em defesa da Justiça do Trabalho, contra as reformas da previdência e trabalhista e em defesa dos trabalhadores, ganharam às de Maceió neste sexta-feira, 31, gritando palavras de ordem contra o governo de Michel Temer.
Em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os manifestantes receberam o apoio de juízes
federais e representantes do Ministério Público do Trabalho, bem como servidores da instituição que aderiram aos protestos, considerando que a proposta do próprio governo prevê a extinção dos tribunais do trabalho no País.
Vários oradores se manifestaram e acusaram Temer e parte de sua base aliada de darem um golpe político no País, para desmontar estruturas de proteção dos direitos sociais e direitos trabalhistas, apenas para atender às demandas do poder econômico. Entre eles o vice-presidente a OAB, Alagoas, Eduardo Maiorano.
JUSTIÇA DO TRABALHO– Em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho, na Avenida da Paz, juízes, advogados, procuradores, servidores do Judiciário, auditores fiscais do Trabalho, sindicatos e entidades da sociedade civil também se mobilizaram num ato iniciado às 10h, em defesa da Justiça do Trabalho.
A ideia é chamar a atenção da população para a importância desse setor no equilíbrio das relações de trabalho, visando à efetividade dos direitos sociais em sintonia com a necessária preservação da atividade econômica. O ato pretende alertar para a constante ameaça de fragilização da Justiça do Trabalho e dos direitos sociais, por meio da chamada Reforma Trabalhista, cujo projeto de lei tramita na Câmara Federal desde dezembro.
O deputado federal Paulão (PT) foi o único parlamentar a acompanhar o protesto junto as centrais sindicais, partidos à esquerda e servidores públicos que se manifestaram pacificamente.
O deputado disse no ato que o governo Temer se perdeu em meio “ao golpe que aplicou no País” e agora pretende penalizar todos os trabalhadores brasileiros retirand0-lhes o direito à aposentadoria, bem como o de trabalhar com dignidade, “com essa nefasta terceirização que vai precarizar os postos de trabalho no País”.
Flagrantes da manifestação: