25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Interior

Maragogi: prefeito desiste de carnaval para pagar salários

Prefeito recebeu gestão com folhas de outubro a dezembro em atraso

Diante da crise financeira vivida pelo município, o prefeito de Maragogi, Fernando Sérgio Lira (PP), decidiu reduzir drasticamente os recursos do município para o carnaval. “Não há como bancar todos os custos da festa, por que está faltando dinheiro para outras áreas essenciais, como a saúde, por exemplo”, disse ele.

Maragogi: Sem dinheiro para carnaval

Em todo, o caso declarou que a Prefeitura vai assegurar um trio elétrico para puxar os blocos de rua. Mas, todo e qualquer outro evento da folia de Momo ficará por conta da iniciativa privada. “O fundamental é que a população está entendendo o momento de dificuldade que estamos vivendo e tem nos apoiado nesse foco de economia, para a que a Prefeitura possa pagar as suas dívidas”, reforçou o prefeito.

 

Salários – O fundamental neste momento para o prefeito de Maragogi é garantir o pagamento da folha salarial dos servidores públicos. “Não poderia eu deixar de lado o pagamento do pessoal para bancar megaestrutura do carnaval. Seria esse um ato de total irresponsabilidade”, justificou.
Ele lembrou que em meio á crise a sua gestão já quitou os meses meses de outubro e novembro do quadro efetivo e do IPREV (Instituto de Previdência do Município), deixados pela gestão anterior, além do pagamento de janeiro, primeiro m~es de sua administração. Resta, no entanto, pagar a folha de dezembro, “cujo desenho orçamentário está sendo elaborado”

Sobre pagamentos mensais futuros, esclareceu que serão efetuados na primeira quarta-feira do mês subsequente, a não ser que caia numa data que impeça a agência bancária de fazê-lo, como um feriado, por exemplo. E a nova Lei para pagamento do 13º será 50% em meados do ano e 50% em dezembro.  

Caos – Finalizou dizendo que é de conhecimento público todos os entraves que encontrou na prefeitura de Maragogi. Além dos salários atrasados, ainda se deparou com prédios e veículos sucateados. O posto de saúde Eurico Wanderley, por exemplo, teve que passar por uma reforma em caráter de urgência para oferecer boas condições de trabalho para os médicos e profissionais técnicos, pois o ambiente era de completo caos.

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