23 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Massa falida: juízes e prepostos do grupo João Lyra discutem no TRT andamento dos processos

Eles foram recebidos pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho na sede da instituição, em Maceió.

Notícias dos processos envolvendo a massa falida da Usina Laginha e outras empresas que integram as ruínas do império João Lyra, permearam uma reunião, na tarde de sexta-feira (7), entre os juízes Leandro de Castro Folly e Phillipe Melo Falcão, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), desembargador Pedro Inácio, e representantes jurídicos do escritório Lindoso e Araújo Consultoria Empresarial LTDA, de Recife/PE, que desde o mês de março foi designado para administrar a massa falida da Laginha.

Foto: Ascom TRT-19

O objetivo da visita, conta a assessoria do TRT, foi informar o Tribunal sobre o andamento do processo falimentar da usina e da repercussão sobre os quase 12 mil processos em tramitação na Justiça do Trabalho.

Pertencente ao mesmo grupo, o caso Mapel também foi tratado na reunião, especialmente em relação às rescisões trabalhistas. De acordo com o TRT, a Mapel, que figurava entre os ativos da massa falida, já foi negociada e o resultado da venda ficará à disposição dos administradores para ser usado na quitação de débitos trabalhistas.

Os juízes Phillippe e Leandro, que ao lado do também magistrado José Eduardo Nobre estão à frente do processo de falência da Laginha Agroindustrial SA, também comunicaram ao presidente do TRT que continuam as tratativas para venda das usinas Vale do Paranaíba e Triálcool, de Minas Gerais, igualmente pertencentes ao Grupo João Lyra. A audiência para entrega e abertura dos envelopes da alienação está prevista para o dia 28 de abril, às 9h, na 1ª Vara da Comarca de Coruripe.

A boa notícia, nisso tudo, é a retomada da negociação do arrendamento da Usina Guaxuma, o que traria um bom impacto social e econômico para o Estado. Em todas as situações, inclusive esta, a prioridade será a quitação dos débitos trabalhistas do grupo empresarial, segundo destacou o presidente do TRT/AL.

  • Com informações da assessoria do TRT