Notícias dos processos envolvendo a massa falida da Usina Laginha e outras empresas que integram as ruínas do império João Lyra, permearam uma reunião, na tarde de sexta-feira (7), entre os juízes Leandro de Castro Folly e Phillipe Melo Falcão, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), desembargador Pedro Inácio, e representantes jurídicos do escritório Lindoso e Araújo Consultoria Empresarial LTDA, de Recife/PE, que desde o mês de março foi designado para administrar a massa falida da Laginha.
O objetivo da visita, conta a assessoria do TRT, foi informar o Tribunal sobre o andamento do processo falimentar da usina e da repercussão sobre os quase 12 mil processos em tramitação na Justiça do Trabalho.
Pertencente ao mesmo grupo, o caso Mapel também foi tratado na reunião, especialmente em relação às rescisões trabalhistas. De acordo com o TRT, a Mapel, que figurava entre os ativos da massa falida, já foi negociada e o resultado da venda ficará à disposição dos administradores para ser usado na quitação de débitos trabalhistas.
Os juízes Phillippe e Leandro, que ao lado do também magistrado José Eduardo Nobre estão à frente do processo de falência da Laginha Agroindustrial SA, também comunicaram ao presidente do TRT que continuam as tratativas para venda das usinas Vale do Paranaíba e Triálcool, de Minas Gerais, igualmente pertencentes ao Grupo João Lyra. A audiência para entrega e abertura dos envelopes da alienação está prevista para o dia 28 de abril, às 9h, na 1ª Vara da Comarca de Coruripe.
A boa notícia, nisso tudo, é a retomada da negociação do arrendamento da Usina Guaxuma, o que traria um bom impacto social e econômico para o Estado. Em todas as situações, inclusive esta, a prioridade será a quitação dos débitos trabalhistas do grupo empresarial, segundo destacou o presidente do TRT/AL.
- Com informações da assessoria do TRT