24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Maternidade Santa Mônica: Sindicância apura falta de materiais e medicamentos

Leitos novos ainda não funcionam; Reitor atribuiu caos a falhas no gerenciamento e diz que tenta solucionar problemas

A Maternidade Escola Santa Mônica, referência em assistência para gestantes de alto risco pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, tem seus atendimentos comprometidos pela falta de medicamentos e de materiais básicos

A crise de desabastecimento levou a direção a formalizar um boletim de ocorrência na Polícia Civil e buscar o auxílio do Ministério Público Estadual (MPE).

Uma decisão da Justiça obrigou o governo do Estado a depositar, em caráter de urgência, recursos para a compra de insumos, que não foi contornada pelos gestores Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).

Após a ação, a decisão judicial saiu no dia 31 de outubro deste ano. Foi determinado o bloqueio de R$ 1 milhão das contas do Estado para resolver de forma emergencial o caos do abastecimento na Santa Mônica.

Ainda assim, faltam luvas, antibióticos e anestésicos A maternidade tem entre 10% e 15% dos insumos necessários para o seu devido funcionamento. Materiais quando chegam, duram menos de dois dias e os atendimentos prosseguem apenas pelos esforços do corpo técnico do hospital, de acordo com o servidores.

Leitos inutilizados

A maternidade tem 26 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo e da Unidade de Cuidados Intermediários fechada por falta de profissionais.

O reitor Henrique Costa, que se reuniu na tarde de quartaa (15) com parte da equipe de gestão, instalou sindicância para apurar o desabastecimento na Maternidade Santa Mônica.

Ele confirmou que os recursos que foram liberados pelo Estado caíram na conta da Uncisal, mas pediu um tempo para a aplicação dos recursos.