Alagoas tem o pior desempenho do País no processo de captação de órgãos para transplantes. Nos últimos oito meses, a Central de Transplantes do Estado só conseguiu a captação de seis órgãos. A informação surguiu em forma de lamento pela médica Leila Tojal, durante entrevista ao radialista França Moura, na Rádio Correio.
Segundo ela, além da falta de conscientização das pessoas para a questão, há ainda a falta de estrutura da Central de Transplantes para o processo de captação. Os dados sobre o desempenho pífio do Estado têm como fonte a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
A médica cobrou uma melhor atenção das autoridades de saúde para a questão, considerando que nem o Estado e nem a Prefeitura de Maceió prioriza o processo de salvar vidas via o transplante de órgãos.
Doação – Existem duas maneiras de realizar a doação de órgãos, a partir de doadores vivos que possuam compatibilidade com o receptor e nos casos em que ocorre a morte cerebral do paciente internado em uma unidade hospitalar. Para estes casos, é necessário que a morte encefálica seja constatada e a equipe multiprofissional consiga manter os órgãos funcionando de forma artificial, através de respiradores e medicamentos, até a realização dos exames sorológicos e de compatibilidade.