Em plena Semana Santa o consumo do pescado pela população mundial aumenta consideravelmente e isso é histórico. E lugar de comprar peixe, normalmente, é nos mercados. Cada cidade tem o mercado que merece, mas Maceió – por obra do descaso e da falta da omissão dos gestores municipais – tem o pior mercado público do Brasil.
Maceió -Em plena quarta-feira, 23 de março, às 8 horas da manhã a foto de entrada do
mercado da Produção revela o tamanho do compromisso da Prefeitura de Maceió com o mercado municipal.
Neste ambiente, peixes, camarões e mariscos são descarregados e até comercializados, com Vigilância Sanitária e demais órgãos fiscalizadores da gestão de Rui Palmeira (PSDB) fazendo vistas grossas para o tamanho da imundície que cerca o mercado. Antes de se eleger prefeito de Maceió o gestor fez sua campanha prometendo um mercado novo para a população.
O vergonhoso ambiente revela, acima de tudo, o risco real de contaminação de produtos e graves ameaças a saúde pública. Mas, além dos órgãos municipais de fiscalização, as instituições estaduais que fiscalizam o meio ambiente também se omitem diante de tamanha agressão ao maceioense.
Aracaju e Recife – Em qualquer cidade civilizada o mercado municipal é cartão de visita. Lugar prazeiroso para comprar e para comer. Não é preciso ir ao famoso Mercado Municipal de São Paulo para perceber isso. Em Aracaju, o mercado municipal segue a tradição de lugar harmonioso com o meio ambiente.
A situação de harmonia, limpeza e de espaço agradável também não é diferente no mercado municipal de Recife, assim como Aracaju, cidades vizinhas a capital alagoana, onde a administração pública é levada a sério e nunca conduzida à toque de caixa.