A ausência de informações concretas sobre o reajuste salarial dos servidores públicos mexeu com homens e mulheres da área de segurança pública do Estado, que já não escondem a insatisfação aos líderes nos quarteis da Polícia Militar e Bombeiros.
Na onda dessa inquietação, as associações de classe dos dois segmentos já admitem a realização de uma paralisação de advertência para pressionar o governo a definir a questão. A paralisação seria por 24 horas.
Os líderes das entidades de militares e bombeiros buscam apoio do conjunto das entidades dos servidores públicos para fortalecer a maifestação com o objetivo de negociar o reajuste salarial.
A manifestação seria realizada com uma espécie de aquartelamento, uma vez que a greve no segmento não é permitida por lei.
Na semana que passou líderes das associações militares assinaram um ofício encaminhado ao desembargador Otávio Praxedes, presidente do Tribunal de Justiça, pedindo a intermediação da corte junto ao governo do Estado para que seja aberta discussão em torno do tema.
O ofício foi protocolado no Tribunal dia 30, mas o presidente do TJ ainda não deu nenhum retorno às entidades, o que deverá acontecer esta semana.