20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Na festa de Pedro Vilela a atitude canibalesca: Oh Dilma vá tomar no c…

Alguém simpático demais ao deputado federal tucano achou que teria de agredir a Presidente da República.

Vilela provoca governo
Pedro Vilela

Mestre, doutor e, sem dúvida, ao lado de José Marques de Melo, alagoano de Santana e Ipanema, o professor Nilson Lage é um dos maiores docentes da comunicação no mundo inteiro.

E é do doutor Nilson Lage a opinião : – Espalha-se, pela sociedade, a ideia de que é com brutalidade que se resolve a vida: desde a prisão sem fundamento e razoabilidade, a redução da maioridade penal como remédio e o portar armas como sinônimo de ‘paz’.

Lage se manifestou após presenciar um dos líderes do chamado “Movimento Brasil Livre” acuar o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo, e,de forma intolerante, agredí-lo verbalmente.

Para quem bateu palmas tudo bem. Mas esse é o caminho?

Pois bem. Isso virou moda de uma ideologia preocupante.

Estávamos nós, alguns amigos juntos, na Confraria do Rei, em pleno Santo Eduardo, Maceió, onde sempre vamos assistir, sobretudo, o Fluminense.

E lá estava o deputado federal Pedro Vilela (PSDB). Terminado o jogo o parlamentar e trupe chamam o cantor da hora e pedem para fazer uma festa no ambiente fora do contrato do bar.

A festa segue adiante com a presença de alguns músicos da banda alagoana Cannibal.

E no meio da euforia um dos membros da Cannibal olha para o parlamentar tucano, patrono do evento, e berra: – Oh Dilma, vá tomar no c… E foi aplaudido pela mesa.

Não se conteve, talvez por tirar onda com algum garçon, ainda xingou “garçon que é do Vergel”.

Claro, que o deputado não mandou ninguém fazer isso. Mas, fizeram na presença dele.

Essa é uma história de intolerância, que normalmente acontece por que alguém assume a condição de bajular, puxar o saco ou ser “simpático” a quem manda ou tem as condições necessárias para contratar.

É assim que o Brasil está vivendo.

E disse muito bem o Caetano Veloso: – Minha língua é minha pátria.

Mas, pátria, caros patrícios, diz dos “filhos destes solo, és mãe, gentil, pátria amada Brasil”!

O resto é preconceito, discriminação e beija a mão de quem pode mais.

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