Este é um ano que na seara política do pescoço para baixo tudo é canela. Significa que os escrúpulos e o ‘fair play’ vão para o mangue e o pau vai comer de todo jeito.
O grande meio para esse jogo sujo será sem dúvidas a internet, que ainda hoje é território de ninguém. Prepare-se, então, para o enxame de “fake news “ ou notícias falsas que infernizarão a vida de muita gente boa e ruim também.
O lamentável de tudo isso é que a sociedade de um modo geral não percebe que as “fake” constituem uma grave ameaça à vida democrata. Infelizmente, sem reação de quem de direito vão dominar à cena.
Há muita gente que se deleita com o festival de notícias falsas – obviamente motivada por interesses inconfessáveis – e as propaga jurando de pés juntos ser a verdade absoluta. No meio dessa história há os receptores que acreditam piamente na mensagem recebida.
Seja no WhatsApp, Instagran, Twitter ou Facebook – os principais – e até mesmo em redes de Televisão, as notícias falsas fazem estragos, normalmente quase que sem direito a reparações.
Por estarmos em 2018, um ano eleitoral, onde as instituições e as instâncias de poder passarão respirar esse processo, o terreno será mais que propício para a barbárie no campo da comunicação, lamentavelmente.
Ninguém se engane. Esse é um processo de desestabilização da democracia. E quem o autoriza e patrocina tem por interesse o controle das rédeas do poder, seja em que nível for.
Nunca houve, nem haverá nobreza ou zelo pelo interesse público por parte de quem faz da propaganda mentirosa e das notícias falsas a sua estratégia para chegar ao comando de uma bodega ou de um palácio.