Moradores de comunidades do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, expuseram para parlamentares e comandantes de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) as necessidades da população do local. Eles querem mais oportunidades culturais, formação profissional e projetos de inclusão social.
Ao ler isso, na matéria cujo link segue abaixo, decidi repetir o que todos sabemos.
Lá, como aqui, de nada adiantam reuniões e promessas, se os projetos discutidos em gabinetes não se materializam na periferia.
As ações da Polícia Comunitária não vão ajudar no combate à violência e ao tráfico de drogas, se os policiais não dispuserem de estrutura para encaminhar as demandas da população.
Viaturas quebradas ou sem combustível, bases comunitárias com banheiros sem funcionar, desestimulam.
Mas é mesmo a falta de resposta e ações das secretarias, quando os militares encaminham as reivindicações dos moradores, o que mais prejudica o trabalho.
– O Estado não existe aqui! – reclama um oficial, comandante de um batalhão na parte alta da cidade.
Daqui, faço uma sugestão ao governador Renan Filho: que tal V. Excia despachar um dia em cada bairro onde há uma Base Comunitária da PM?
Uma ação do tipo governo itinerante. Ah, mas isso já foi feito, podem dizer seus assessores!
Claro que já. Principalmente nos dois anos que antecedem uma eleição.
A diferença, governador, seria V. Excia, nascido em berço de ouro, vendo de perto o que falta às comunidades, identificando suas necessidades, determinar-se a agir em favor dos excluídos.
Posso lhe assegurar que ficaria na história como o jovem governante que não mentiu para o povo.
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