28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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O enfadonho embate político do País diante de uma Nação acunhada

Blindam-se para parecerem santos e desmentem as verdades certos de que o povo é só um detalhe.

Aos poucos vai se tornando cada vez enfadonho esse embate político do “fora Dilma”, “fica Dilma”, “fora Cunha”, “fica Cunha” e outros próprios da histeria coletiva que tomou conta do País logo após as eleições do ano passado.

Pois é.Já faz um ano. O certo é que o País perdeu tempo e aprofundou a crise exatamente nesse lenga-lenga que não resolveu abslutamente nada, muito antes pelo contrário.

E não resolve por que o que está por trás de tudo é a política de interesses. E falta, cada vez mais, credibilidade dos atores políticos nacionais para que a Nação tenha de fato uma solução dessa pendenga.

Pendenga, diga-se de passagem, onde Dilma, Aécio, Lula, Cunha, “baianos e novos caetanos” se equivalem na arte de dissimular, tergiversar, mentir, pedalar e até golpear em nome do poder. Não há diferenças.nosso povo

Já houve sim. No passado a discussão politico ideológica norteava a vida politica nacional, mas isso acabou há algumas décadas.

Hoje os interesses imediatos de grupos e lideres falam muito mais alto, do que a vida da criança sem merenda escolar, do quilombola expulso da sua terra, do jovem negro que tomba na periferia vítima das balas assassinas – sejam elas dos comparsas do vicio  ou dos confrontos de araque anunciados por setores da segurança pública.

E assim os nossos políticos vão vivendo com discursos e poses para fotos, como se não fossem responsáveis por nada disso. Blindam-se para parecerem santos  e desmentem as verdades  certos de que o povo, no fundo, no fundo, não passa de um detalhe tolo. Ou marionetes.

Cunha é o exemplo desse jogo onde só os interesses espúrios de lideres políticos prevalecem. Tornou-se herói de um grupo, bandido do outro e depois virou o vice-versa.

A grande verdade é que a Nação está literalmente acunhada. Por todos eles.