O esperado desabastecimento dos postos de combustível na capital e no interior de Alagoas, por causa do fechamento do Porto de Maceió pelos policiais civis em greve, aconteceu. Na manhã desta sexta-feira (29), muitos deles amanheceram sem gasolina, sem etanol e sem diesel. O que isso tem a ver com a greve e com o fechamento do porto? Que o digam os caminhões tanque que desde terça-feira estão enfileirados na região portuária, esperando para fazer o carregamento de combustíveis para distribuição na rede varejista.
O reflexo disso, sentiu-se da pior forma possível: no bolso do consumidor. Com a escassez do produto, alguns postos majoraram os preços na bomba; acabaram as chamadas promoções. O universitário Yuri Vieira tomou um susto quando chegou ao posto onde costuma abastecer, na região do Centro da cidade. R$ 3,95 o litro da gasolina. Para quem, no começo da semana, abasteceu a R$ 3,54, é uma diferença de R$ 0,41 no litro.
Os frentistas tentaram justificar, alegando que acabou a gasolina comum e só restou a aditivada, que geralmente é um pouco mais cara. Mas que o preço foi majorado por causa do desabastecimento, como se fosse uma coisa lógica ou justificável.
Mas é justo passar mais essa conta para o consumidor?
Ainda bem que antes dessa história ganhar dimensões mais amplas, com prejuízos maiores, os policiais civis, que se mantêm acampados na frente do Porto, resolveram liberar a entrada e saída dos caminhões, para carregar e descarregar mercadoria.
E a expectativa é de que, com isso, os postos voltem a ser abastecidos ainda hoje e os preços voltem ao normal.
Tomara!!