O número de brasileiros que considera o governo Dilma Rousseff ótimo ou bom foi de 10% em setembro, praticamente igual aos 9% registrados em junho.
Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo oscilou de 68% para 69%.
Os dados são de pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quarta-feira, 30, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os analistas avaliam que a perda de popularidade da presidente Dilma no segundo mandato foi mais intensa que a de seus antecessores, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Em dezembro de 2014, último mês do primeiro mandato, 40% da população considerava o governo Dilma ótimo ou bom. O número caiu para 10% agora em setembro de 2015.
No início do segundo mandato de Fernando Henrique, o número dos que avaliavam o governo como ótimo ou bom diminuiu de quase 40% para 16%. No caso de Lula, o percentual recuou de 57% para cerca de 50%.
MANEIRA DE GOVERNAR – A pesquisa de setembro revela ainda que 82% da população desaprovam a maneira de governar e que 77% não confiam na presidente Dilma. Mas a popularidade melhorou um pouco entre as pessoas com mais de 55 anos de idade.
Nessa camada da população, o percentual dos que aprovam a maneira de governar da presidente subiu de 20% em junho para 24% em setembro, e o número dos que desaprovam caiu de 75% para 70%.
A popularidade da presidente também melhorou nas periferias das capitais.
Nesses locais, o percentual dos que confiam na presidente aumentou de 13% em junho para 20% em setembro, e os que avaliam o governo como ótimo ou bom subiu de 6% para 10%.
IMPOSTOS E JUROS – Conforme a CNI-Ibope, as ações do governo com as piores avaliações da população são os impostos e a taxa de juros.
Entre os entrevistados, 90% desaprovam a atuação do governo na área de impostos e 89% estão insatisfeitos com as ações sobre os juros.
As medidas do governo nas áreas de segurança pública, saúde, educação, combate à inflação, combate ao desemprego também são reprovadas por mais da metade dos brasileiros.
“As políticas melhoras avaliadas são às relativas ao combate à fome e à pobreza, com 29% de aprovação, e ao meio ambiente, com 25% de aprovação”, observa a pesquisa.
Essa edição da CNI-Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios, entre 18 e 21 de setembro. O nível de confiança é de 95%.
Com CNI