Em meio ao turbilhão político vivido pelo país, desde a eleição de 2014, que culminou na cassação, em agosto passado, da presidente Dilma Roussef; num Brasil onde a cada dia estouram centenas de casos de corrupção, a maioria por improbidade administrativa, mais de 146 milhões de eleitores devem ir às urnas neste domingo (2), para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros.
Em Alagoas, 2.146.520 eleitores estão aptos a votar nas eleições deste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
E aqui, como em qualquer estado; em qualquer município desse imenso país, é grande a responsabilidade de cada cidadão. O país que queremos passa pela cabine eleitoral onde deixamos o nosso voto, a nossa escolha.
Pense: nem todo político é igual. Tá difícil acreditar, mas há gente bem intencionada, de boa índole na disputa. Saiba escolher. De nada adianta anular o voto em protesto, ou ‘vendê-lo’ para levar vantagem no dia da eleição e depois reclamar da corrupção.
Mais do que um dever cívico, o voto é um direito de cidadania. É com ele que decidimos a quem vamos entregar a nossa voz e confiar a nossa cidadania. Os vereadores que elegemos vão fazer leis para o nosso município; o prefeito vai executá-las. Juntos, eles vão decidir o que fazer com o dinheiro dos impostos que pagamos para garantir segurança, saúde, educação e qualidade de vida.
A eleição, seja na maior cidade da nação ou no menor município do interior alagoano, é o momento mais adequado e legítimo de dizermos que país; que cidade queremos construir. E a resposta está nos políticos que elegemos.
Depois de uma preparação de quase dois meses, entre registro de candidaturas e campanha eleitoral, é hora de escolher entre os candidatos que se apresentaram, aqueles que têm condições de exercer o poder – Executivo e Legislativo – em nome de cada cidadão, deixando de lado os interesses particulares – de eleitos e eleitores – e pensando na defesa dos interesses coletivos nos próximos quatro anos.
O voto é livre e essa é nossa arma. A arma de cada cidadão livre. É com ele e por meio dele que podemos e devemos fortalecer o exercício pleno da democracia.
Neste domingo, vamos às urnas!
Basta levar seu título de eleitor, um documento de identificação com foto e, principalmente, a consciência de que o seu voto tem consequência na vida do seu município, do seu estado e do seu país.
Sugestão de leitura: Cartilha do Movimento Voto Consciente da Diocese de Patos-PB: https://drive.google.com/file/d/0B0jTeCmuZzkRb1J4aVlRM1lpaHM/view?usp=sharing
Ainda acho que o voto não deveria ser obrigatório. Votar em quem não confiamos é ditadura. Mas se sou “OBRIGADO” votarei no menos ruim, no menos falastrão.