Alvo de uma operação titulada como “Satélite 2” de busca e apreensão de documentos em sua residência, na manhã desta sexta-feira, 28, o deputado estadual Inácio Loyola (PSB) emitiu uma nota sobre o fato ocorrido por determinação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STF), Edson Fachin, relator da Lava-Jato.
De acordo com o documento divulgado pelo parlamentar, os policiais federais apreenderam em seu apartamento, situado no bairro de Ponta Verde, dois computadores portáteis, dois telefones celulares sem uso, quatro cadernetas de anotações e alguns DVD`s. Sua assessoria de imprensa concluiu a nota garantindo que o deputado irá aguardar o resultado da perícia atestando a idoneidade dele para continuar trabalhando em beneficio do povo alagoano.
O motivo da ação é decorrência de um depoimento prestado pelo ex-diretor da Transpetro, Ségio Machado e mais dois executivos. Existe também a suspeita, por parte do ministro Fachin, que operação esteja relacionada a um dos inquéritos envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB). A Polícia Federal também esteve na casa do irmão e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Washington Luiz.
Confira a nota na íntegra:
Na condição de homem público, em virtude do cargo que exerço, sinto-me no dever de prestar os seguintes esclarecimentos:
1- Na manhã de hoje (28/04), estiveram em minha residência, em Maceió, integrantes da Polícia Federal, em cumprimento a um mandado de Busca e Apreensão, de ordem do Ministro Edson Fachin, do STF.
2- após o término da busca, foram apreendidos dois computadores portáteis, um de minha esposa e outro de um afilhado, de nome Tarcísio, que reside conosco, dois telefones celulares sem uso, quatro cadernetas de anotações e alguns DVD`s, contendo palestras e trabalhos de pesquisas, e discursos proferidos por mim ao longo da minha vida pública.
3 – Aguardo o resultado da perícia atestando a minha idoneidade para continuar trabalhando em benefício do povo alagoano.