A Frente Parlamentar Pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff vai cobrar na próxima terça-feira uma posição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre os 10 pedidos que existem na casa que propõem derrubada dela da presidência do País.
Os dirigentes da frente têm o entendimento de que Cunha deverá negar os pedidos, mas acreditam que recorrendo ao plenário eles poderão deflagar o processo por maioria simples. Uma vez aberto o processo Dilma terá prazo de 10 sessões para apresentar defesa.
Para os governistas, a ofensiva da oposição para tirar Dilma do Planalto representa um golpe na democracia brasileira.
Hoje, integram a frente os partidos DEM, do senador Agripino Maia (DEM-RN), investigado por uma propina de R$ 1,1 milhão, Solidariedade, de Paulinho da Força (SD-SP), que foi denunciado ao STF por fraudes no STF, PPS, de Roberto Freire, e PSDB, cujo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi acusado de ter recebido caixa dois de R$ 300 mil na delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia.