O descaso da Prefeitura de Maceió com a saúde dos maceioenses é tão grande que a há mais de um ano os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que dependem de remédios para o “mal de Parkinson” não recebem os medicamentoss.
A denúncia foi feita à Defensoria Pública pela Associação Alagoana dos Portadores de Parkinson, depois de reunir reclamações de 450 usuários do medicamento Prolopa, prescrito para o tratamento da doença. Mas, a reclamação com a falta de medicamentos nos postos da Prefeitura é generalizada.
Portadores do diabetes também fazem protestos diários nos veículos de comunicação com ineficiência do governo municipal na política de distribuição de remédios. E neste aspecto a Defensoria Pública Estadual está abarrotada de processos que defendem os interesses da cidadania. Esses processos têm como fundamento a exigência da liberaçao dos medicamentos para os usuários do sistema.
Rombo – O desastre na administração da saúde no governo do prefeito Rui Palmeira (PSDB) já foi atestado em uma auditoria do Ministério da Saúde que constatou um rombo de R$ 6 milhões nas contas da Secretaria Municipal. A auditoria foi feita em janeiro deste ano Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió terá que devolver cerca de 5 milhões e 800 mil reais ao Ministério, caso contrário,o município poderá ficar impedido de receber recursos federais.
Há uma semana os servidores do PAM Salgadinho realizaram uma manifestação de protesto na porta do posto contra o que chamaram de descaso com a saúde pública. Além das péssimas condições de trabalho e da falta de medicamentos para os pacientes, eles denunciaram também a insegurança dentro da própria repartição, que ultimmente tem sido visitada por assaltantes. Ou seja, o caos é total e absoluto.