26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Padre Eraldo entre a cruz e a espada se não cumprir palavra, diz comissão

Prefeito de Delmiro Gouveia, Padre Eraldo, vive um longo inferno astral na gestão

Prefeito de Delmiro Gouveia, no alto sertão alagoano, o Padre Eraldo (PSD) está mergulhado no inferno astral da gestão que comanda, desde o dia em que assumiu. É hoje quase uma unanimidade em rejeição na cidade.

Há quem diga que se perdeu não pelo que realiza ou deixou de fazer, uma vez que os serviços essenciais estão funcionando da mesma maneira como nas administrações anteriores. Mas, simplesmente pela interação com a comunidade, coisa que fazia bem antes de ser prefeito, e pelas promessas feitas e não cumpridas ao longo da campanha, principalmente no aspecto geração de emprego para os jovens.

Padre Eraldo: promessa de reajuste

Nos primeiros momentos de dificuldades na Prefeitura chegou a declarar que “esse negócio de ser prefeito é meio coisa de corno”.

Daí para frente nada deu certo. Brigou com a Câmara de Vereadores, demitiu quase todo secretariado, atrasou folhas de pagamento do pessoal e agora está em meio a uma negociação salarial com os servidores da educação.

Uma negociação, diga-se de passagem,  intermediada pelo Ministério Público Estadual. Na mesa, com o promotor de justiça, disse que daria um aumento maior do que o índice encontrado pela comissão técnica que analisa os dados sobre a viabilidade de a Prefeitura atender os 10% de reajuste reivindicados pelos trabalhadores da educação. Nas primeiras reuniões o padre tinha dito 0% de aumento.

A comissão técnica é coordenada pelo professor Milton Canuto, consultor do Sinteal. Técnicos da comissão garantem que o prefeito de Delmiro vai se surpreender com o levantamento.

Dizem ainda que, na presença do promotor de justiça, o padre poderá ficar entre a cruz e a espada se não cumprir a palavra.